Narrador: Certa manhã, o céu ficou coberto de nuvens e delas começaram a cair umas bolinhas brancas, era neve!
As montanhas ficaram brancas, estava tanto frio que nem se podia andar na rua.
O vento corria que nem um louco, vergando as árvores nuas, já não tinham as folhinhas para as proteger do frio!
A formiguinha trabalhadora, como habitual, foi buscar uma semente para o seu celeiro de Inverno, mas hoje foi apanhada pelo nevão e o seu pezinho ficou preso na neve. Muito aflita ela pediu á neve:
Formiga: Ó neve, tu és tão forte que o meu pé prende!
Neve: Mais forte que eu é o sol que me derrete!
Narrador: Respondeu a neve!
- Disse a formiga, virando-se para o sol:
Formiga: Óh sol, tu és tão forte que derretes a neve, que o meu pé prende!
Sol: Mais forte do que eu é a nuvem que me tapa!
Narrador: Respondeu o sol.
Formiga: Óh nuvem, tu és tão forte que tapas o sol, que derrete a neve, que o meu pé prende!
Nuvem: Mais forte que eu é o vento eu me empurra!
Formiga: Óh vento, tu és tão forte que empurras a nuvem, que tapa o sol, que derrete a neve, que o meu pé prende!
Vento: Mais forte que eu é a parede que não me deixa passar!
Formiga: Óh parede, tu és tão forte que não deixas passar o vento, que empurra a nuvem, que tapa o sol, que derrete a neve, que o meu pé prende!
Parede: Mais forte do que eu é o rato que me fura!
Formiga: Óh rato, tu és tão forte que furas a parede, que não deixa passar o vento, que empurra a nuvem que tapa o sol, que derrete a neve, que o meu pé prende!
Rato: Mais forte que eu é o gato que me come!
Formiga: Óh gato, tu és tão forte que comes o rato, que fura a parede, que não deixa passar o vento, que empurra a nuvem, que tapa o sol, que derrete a neve, que o meu pé prende!
Gato: Mais forte que eu é a mulher que me trata!
Formiga: Óh mulher, tu és tão forte, que tratas do gato, que come o rato, que fura a parede, que não deixa passar o vento, que empurra a nuvem, que tapa o sol, que derrete a neve que o meu pé prende!
Narrador: Então a mulher retirou cuidadosamente a patinha da formiga da neve e, assim ela pôde ir para casa!
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